É
com os ouvidos da alma que escuta
atento,
as confidências, os lamentos
quando
uma alma enluarada se agita
o
discurso é sangria; pra quê contê-la?
Então,
com os braços da alma, acalma
as
tensões de mais um dia entre conflitos
no
colo manso, tempestades, ventanias
esvaem-se;
pra quê retê-las?
E,
enquanto a madrugada em passos leves
passeia
entre as calçadas de estrelas,
instaura
em mim a calma, ainda que breve...
-
adormeço, sonhando em mantê-la -
SOLIDÁRIO
– Lena Ferreira – fev.14
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