terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
ENLEIOS
ENLEIOS
(Lena Ferreira)
Enquanto a noite descia
vagarosamente
escutava o passado rir faceiro
dos olhos lacrimosos
namorando espelho
trincado
quarto
frio
Estrelas salpicavam
a negritude
de um céu imenso, imenso
a exacerbar
todos os enleios
derramosos, quentes
de um ser que não
se
via
nem se
cria
Havia vento,
um vento caloroso em abraço
que acalentava a alma
entristecida e em cismas
divagava; possibilidades tantas
futuro entremeios
se morria
Enquanto a noite tecia
a colcha de detalhes
com borda de sonhos
escutava o futuro
preguiçoso
a
cor
dar
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