quinta-feira, 10 de abril de 2014

QUASE

Traz, na correnteza da memória,
histórias recortadas pela lua
que, quando nua, altera sua rota
e aborta a trajetória antes traçada

E, madrugada, a sós, delira sóis,
respira os nós em gotículas sussurradas
respondendo aos ecos atemporais
em suspiros abissais e ais demais...

...que andavam quase adormecidos,
quase esquecidos em cada vão
de uma das mãos onde habitam segredos
quase escondidos em cada não.

QUASE – Lena Ferreira – abr.14


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