Avesso o verso e inverto o verbo em desaviso
amasso o maço de papel e o improviso
arrasta a voz e atrai os nós todos pra dentro
que, emaranhados, travam a via bem no centro
Imerso em vento, em passo incerto então, deslizo
analisando o traço e o risco, catalizo
as impressões entrelinhadas mar a dentro
que, muitas vezes servem, à ferida, unguento
Converto o sopro da sangria e cicatrizo
o corte raso e em superfície, paraliso
a pulsação - privo de ar mas, só aguento
até a próxima aventura em que adentro -
CONVERTO – Lena Ferreira – jun.14
Lena, amada,
ResponderExcluirVim matar a saudade que sufocava!!
Vou com a alma cheia de poesia.
Deixo um grande beijo ternurento
Clau Assi
Honrada com sua visita, seu carinho e incentivo, Clau! Feliz aqui. Gratíssima, poeta ternurenta. Beijo sereno, amada.
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