sábado, 5 de abril de 2014
AZUL
Como quem flutua, caminha lua e, leve, aninha entre os dedos um doce aroma entre lírio e alfazema como que carrega um poema que acorda pelos, pulso e poros.
Decoro as linhas e entrelinhas a passo largo...
O tom amargo se desfaz no mesmo instante em que, vestindo brisa morna, quase vento, entorna a calma tão precisa no momento e nirvaniza todo entorno em lenimento deitando o som dos pés de nuvem no leito azul de um lago manso onde, enfim, descanso.
AZUL – Lena Ferreira – abr.14
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