É dessas
noites que falo, arfante,
quando, em
galopes sussurrados,
fundamos
vales, montes e colinas
bebendo a
sede descoberta em cada curva
É dessas
noites em que o suor é quase chuva
e, lavando o
cansaço da rotina em linha reta,
desperta as
ousadias mais secretas que falo
arfante,
coberta por um sol que nunca dorme
É dessas
noites em que o desejo é enorme
que falo,
arfante, provocando seu instinto adormecido
para que a
calma, vez ou outra, perca o juízo
e, sem
prejuízo, morra no vão do nosso abraço
DESSAS
NOITES – Lena Ferreira – abr.14
Vim buscar um pouco de poesia...absorver os ares neste cantinho que me faz tão bem.
ResponderExcluirBeijo ternurento
É sempre uma alegria, e honra, recebê-la aqui, Ternura.
ResponderExcluirBeijo sereno, Clau Assi.