sábado, 3 de maio de 2014

DE QUANDO

Sentada na varanda, te espero,
ao lado da roseira cor de rosa
e abraço a lembrança mais frondosa
onde era meu teu verso mais sincero.

Talvez pelo perfume que exala
das rosas, o passado venha à tona
- de quando, do teu peito, eu era a dona
rimando o verso que hoje se cala. -

Sentada na varanda, sinto o vento
acarinhando o vão do pensamento
que teima em prosseguir nessa espera.

Talvez, quem sabe um dia, na chegada
tu digas que ainda sou tua amada
e dê-me o beijo que jamais me dera.


DE QUANDO - Lena Ferreira - mai.14

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