MADRUGANDO SILÊNCIOS
(Lena Ferreira)
Enquanto a noite respira silêncios
mãos, aflitas, se afogam em saudades
de um inverno passado, tão presente,
onde segredos escorriam pelos dedos
No desespero, se agarram às estrelas
onde penduram todas as suas queixas
tentando aquecê-las, apressam a noite
madrugando silêncios, acordam o sol
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