Pois se deságuo feito
chuva em sua senda inteira
ascendendo o fogo morno, afagando brasa em pele
- afogando pelos em apelos -
é porque, nuvem sendo, condenso saliva, suores, humores
desabando em ciclo vivo no céu sereno que sua boca quente
Há desassossegos imersos nesse mar de calma aparente
ascendendo o fogo morno, afagando brasa em pele
- afogando pelos em apelos -
é porque, nuvem sendo, condenso saliva, suores, humores
desabando em ciclo vivo no céu sereno que sua boca quente
Há desassossegos imersos nesse mar de calma aparente
seguros no fundo por
crivos acidulados pela inconstância
Sendo assim, traga a boca da alma pra mais perto
beba da palavra sacrossanta que ofereço
Sendo assim, traga a boca da alma pra mais perto
beba da palavra sacrossanta que ofereço
e matarei sua sede com
o vinho extinto do segredo:
embriaguei-me com essa brisa leve, quase vento,
embriaguei-me com essa brisa leve, quase vento,
que esconde por detrás
desses seus olhos de sol...
QUASE VENTO - Lena
Ferreira – maio/13
Passando para saborear teus versos e deixar uma homenagem.
ResponderExcluirPOETA
Poeta é bicho carpinteiro,
com borboletas no estômago
e pirilampos no olhar.
Beijo ternurento.
Clau Assi
Delícia de visita, Clau. Feliz aqui. Gratíssima, querida poeta, pela linda homenagem. Beijo sereno, amada.
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