DESTINO
Eu canto, com ou sem motivo
sorrio até sem ter vontade
não pense que por vaidade
mas sim para manter-me vivo
Meu coração não é cativo
só segue o que lhe dá vontade
alheio às tolas verdades
a parte; assim, eu sobrevivo
Eu canto e, como em qualquer canto,
às vezes, também desafino
mas nem por isso perco o encanto
Por mais que viva, sou menino
qual um passarinho em voo amplo:
é assim que sigo o meu destino
DESTINO - Lena Ferreira - abril/13
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