A
languidez desse silêncio arranha
se
arrasta pelos cantos mais estranhos
compõe
as madrugadas desses dias
tão
frias, as letras sobram no papel
Qusera
um grito insano e ensurdecente
varresse
essa saudade que não cala
resvala
em todo cômodo conforto
roçando
as janelas com seu vento
Um
nó no pensamento que vagueia
mais
uma taça de cheia de agonia
e
a frase, tão aflita, morre à míngua
aos
pés do sol que ainda vai nascer
MADRUGADA
- Lena Ferreira
- abril/13
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