Das dores que me cortam, faço verso
aproveitando a tinta que escorre
de cada corte - reto ou transverso -
e gota a gota, as rimas, me socorrem
E nas certezas tontas, meu reverso,
mergulham, prosas, em profundo porre
nadam nas ondas de um mar perverso;
se debatendo, de cansaço, morrem
Das dores bobas que a vida me vende,
faço poemas sem jeito e sem graça
só pra gastar a tinta desse corte
Das dores que me chegam tal fumaça
escrevo, até a sua ou a minha morte,
resignada; sei que tudo passa...
DAS DORES – Lena Ferreira – mai.14
aproveitando a tinta que escorre
de cada corte - reto ou transverso -
e gota a gota, as rimas, me socorrem
E nas certezas tontas, meu reverso,
mergulham, prosas, em profundo porre
nadam nas ondas de um mar perverso;
se debatendo, de cansaço, morrem
Das dores bobas que a vida me vende,
faço poemas sem jeito e sem graça
só pra gastar a tinta desse corte
Das dores que me chegam tal fumaça
escrevo, até a sua ou a minha morte,
resignada; sei que tudo passa...
DAS DORES – Lena Ferreira – mai.14
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do desafio IMAGENS INSPIRAM POETAS proposto por Vania Viana
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