Nas águas tranquilas que banham esse solo
isolo a tristeza que pesa nos ombros
em dores prováveis, possíveis assombros
que escondem o sorriso que sempre foi seu
Nas águas tão calmas, mergulho meu colo
consolo a verve que andava arredia;
pedinte de um vento, brisa ou poesia
espera voltar o que sempre foi seu
Nas águas serenas, meus versos, imolo
tentando acalmar a alma em estado bruto
para que, tranquila, num tom resoluto
retorne ao caminho que sempre foi seu
NAS ÁGUAS - Lena Ferreira -
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